segunda-feira, 26 de abril de 2010

Caminhando e Cantando

Enquanto eu ouvia a famosa música de Geraldo Vandré - Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores. Fiquei meio intrigada com o clamor que a música nos revela. De certo que esse clamor foi no ano de 1968 no famoso Festival Internacional da Canção que já era o segundo realizado unindo grandes nomes da MPB que nos falam hoje de um Brasil escravo da ditadura e de uma censura imoral e mortal que fazia que milhares de jovens brasileiros se expressassem de forma livre. Hoje, me pergunto se podemos nos expressar livremente ou se ainda há uma censura mental e cheia de libertinagem que nós maquiamos de liberdade.
Acredito que a liberdade verdadeira não agride o outro, mas sim há um ambiente agradável que nos faz crescer e amadurecer livremente e, muitas vezes, com a ajuda do próximo.
Geraldo diz em sua canção que todos os cidadãos brasileiros são iguais, unidos ou não somos iguais. Não é uma mentira, mas um ato não praticado por nós brasileiros, pois do nosso lado há pessoas carentes que vivem na miséria e há o rico que passa pelos sinais e dão de cara com o povo miserável e feio que é maioria no nosso país. Então, ele mesmo canta sobre flores, soldados amados ou não, campo que há comida, mas há fome e tantas outras coisas de nossa história, tantas verdades escondidas ou mal faladas em nossas escolas e universidades. Mas ai vem o famosos refrão que todos sabem "Vem, vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer". Como saberemos acontecer se ainda há em nosso país homens e mulheres que nos representam diante das autoridades políticas mundiais, mas que não olham pra miséria que a cada minuto cresce em nosso amado Brasil? Como viver bem, se a cada ida no supermercado os preços estão mais altos? Como ensinar nossas crianças nas escolas se os nossos amados professores sofrem ameaças e vivem aprisionados em seus medos, sem poder ensinar o que eles mesmos aprenderam? Como mudar o nosso Brasil, se temos apenas cantado, o caminhar ficou pra trás.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

As Adversidades da Vida

Hoje soube que uma amiga minha teve um sangramento e foi levada as presas para o hospital, o bebê morreu. Toda essa situação me faz pensar nas nossas perdas diárias. Não vou comparar a perda de um bebê com as perdas de coisas que nos apegamos.
Essas coisas que nos apegamos nos deixam a mercer de feras horríveis que tentam nos devorar, mas aos pedaços, para sentirmos mais dores e dores mais profundas.
Mas, muitas vezes, essas perdas significam o começo de novos sonhos, novos planos, um novo futuro e nova estação onde possamos viver uma vida plena e cheia de novas situações.
O que a vida tem de melhor é que nunca podemos viver sem sentir dores ou termos decepções, esse tipo de situação nos leva a conhecer um caminho diferente. Imagine se nunca tivessemos dores, perdas, decepções e até mesmo dívidas? Acho que a vida seria uma cor só, uma estação só e tudo seria griz.
Mas, Deus em Seu amor nos ajuda a crescer e sempre está conosco em nessas situações negras da vida. Ai podemos chorar, gritar, brigar com Ele e sentir o Seu braço de Pai nos abraçando e enfim, o Seu Amor.
Então, vamos viver essa nossa vida de forma intensa e profunda e levar diante da cruz todas as nossas situações chatas e nossas perdas indesejáveis.

Até mais!