quarta-feira, 4 de maio de 2011

Tempo Perdido

Vixe, como diz o nordestino, faz um tempão que não escrevo nada por essas bandas. Mas vamos lá, as coisas acontecem com a nossa correria do dia-a-dia, mas não podemos nos esquecer do Criador de todas as coisas. Pois é, hoje quero escrever sobre Ele.
Um dia estava sentada numa loja de cigarros e cositas, quando chegou um rapaz com mais duas gurias, perguntando pra mim se eu sabia quem era Deus e outras coisas. De pronto eu me reverencie diante de Seu nome e fiquei escutando eles me falarem da Sua criação e também do Seu amor.
Sorrir e me sentir meio estranha. Passou-se muito tempo e, então mais uma vez me deparei com a mesma situação, mas dessa vez era eu que tinha que falar.

A ocasião foi assim:
Estava na lojinha do cigarro, e meu horário de ir pra casa chegou, peguei minha bolsa e sai correndo procurando chegar em casa o mais rápido possível, me sentia estranha, envergonhada e com um vazio do tamanho de um mamute dentro de mim.
Andava pelas ruas da minha cidade com uma presa que era capaz de eu atropelar um carro e não ele me atropelar. Finalmente, cheguei na Santa Rita e fui logo, como um furacão, entrando em casa e passando para o meu quarto com um aperto no coração.
Não sabia se eu ia estourar ou se eu ia morrer, apenas queria chorar, chorar muito e se possível gritar muito. Me tranquei no quarto e só ouvia a voz da minha mãe perguntando; "o que será que aconteceu?".
Comecei a chorar e a sufocar o meu grito entre os travesseiros e nessa hora, ridícula que eu falei pra Ele, que se Ele existisse eu queria ouvir  a Sua voz. Na mesma hora uma tranquilidade e uma paz começou a me aquietar e eu fui parando de chorar, o sufoco foi passando e u já conseguia sentir um carinho enorme em mim.
Então, ouvir uma voz, ao mesmo tempo que era forte e firme, era amável e carinhosa. Nesse exato momento descobrir que Deus, o Criador de todas as coisas existe e que Su amor por mim é real.

Busquei então conhecê-lo e o fiz.

Hoje tenho a plena convicção que minha vida não é nada sem Ele.

Até mais!

Nenhum comentário:

Postar um comentário